Amorizade

Amor + Amizade – Termo de Luandino Vieira

Lógica de filhote 23/10/2006

Filed under: família — jacky @ 8:32 pm

– Mamã, o que é que mais gostas de fazer na vida?

– Ser mãe.

– Porquê?

– Porque sempre quis ser mãe, ter uma família…

– Mas não percebo, como é que podes gostar de ser mãe se eu te chateio tanto? (ele diz isso porque não pára um segundo quieto, porque anda a treinar saltos de wrestling nos sofás quando estou cansada, porque arrelia o cão e guincham ambos quando me dói a cabeça, porque fui chamada à escola por ser um dos que mais conversava e não se calava, mesmo depois de ser repreendido, porque…)

– Porque, embora me chateies, o bom supera sempre as chatices que tu me dás.

– Qual bom?

– O teu sorriso, o amor que há entre nós, isso supera tudo.

(…) silêncio

– Mamã, porque estás triste?

– Porque estou com problemas que estão a ser difíceis de resolver…

– Olha, sabes o quanto eu gosto da minha nota de 500€? Dá-me prazer olhar para ela… Olha, mas gosto muito mais de te ver feliz, se eu te der a minha nota de 500€ podes resolver os teus problemas?

E ainda me pergunta porque é que eu gosto de ser mãe? Tenho o filhote mais querido do mundo 🙂

 

Agradecimento

Filed under: dedicatórias — jacky @ 11:16 am

Queria agradecer a todos os que me deixaram comentários de ânimo, que me telefonaram e que me escreveram emails de apoio! E ainda dizem que não se podem criar relações e amizade através da internet!… Obrigada!

 

um cão feito de palavras

Filed under: dedicatórias — jacky @ 11:06 am

Ela tem um cão feito de palavras. Por onde quer que vá, seguem-na. Alimenta-as. Aconchega-as. Leva o seu cão feito de palavras a passear pela blogosfera e pelas páginas dos livros. Protege as palavras. Ensina-as a atravessar pela passadeira e deixa-as correr livres nas praias desertas em tardes amenas de Inverno.

As palavras com ela, não são gatos independentes, nem são avestruzes glutonas. As palavras são simplesmente cão: leais, amigas, atentas e sempre presentes. Joga com o seu cão de palavras. Atira-lhes brinquedos de letras que ele vai buscar e junta. Mastiga-as como ossos suculentos e traz as palavras para o seu ninho.

Também ralha com o seu cão de palavras, quando a vida não corre, quando o mal parece vencer o bem, quando a tristeza enegrece os sonhos. E o cão fica aninhado aos seus pés, pacientemente à espera, que volte a sorrir e a escrever as palavras que só ela sabe.

Ela tem um cão feito de palavras, sem raça, um cão único: palavras que ficam aos seus pés, perante a dona: a deusa…