Amorizade

Amor + Amizade – Termo de Luandino Vieira

És intuitivo/a? 10/10/2006

Filed under: testes — jacky @ 10:27 pm
You Are 76% Intuitive

You are a very intuitive person. And luckily, your intuition is normally right.
You’re wise enough to know that relying on intuition alone can be dangerous.
When your intuition seems really off, you tend to ignore it – and look at the facts instead.

How Intuitive Are You?

 

Alfabeto de Comes & Bebes

Filed under: abecedários — jacky @ 6:34 pm

Alfabeto de Comes

A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
W
X
Y
Z

Alfabeto de bebidas

A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
K
L
M
N
O
P
Q
R
S
T
U
V
W
X
Y
Z

 

Considerandos sobre o amor (50)

Filed under: considerandos sobre o amor — jacky @ 11:56 am

Camille Soulayrol

A solidão

 

Há alturas em que nos sentimos sós, mesmo isolados do resto do mundo. Encaramos o estar só como algo de profundamente negativo, como se o ficar entregue a si mesmo, fosse igual a ficar fechado num quarto escuro, com o monstro mais destruidor de todos os tempos. Não é o não se ter ninguém por perto que perturba, é o ficar-se entregue aos próprios pensamentos aterradores!

Depois, a sociedade impõe que se tenha alguém à força e que se tenha filhos, mesmo se muitos homens e sim, muitas mulheres, não tenham o mínimo instinto paternal e maternal. Procria-se porque assim os olhares acusadores o exigem. Homens e mulheres que vivem sozinhos por opção são encarados como desvios da norma, como pessoas que devem ter grandes pancadas, pois não se relacionam com ninguém e/ou são uns tresloucados porque coleccionam afectos. Parece que é obrigatório estar-se sempre dependente de alguém e não sermos responsáveis da própria liberdade.

O problema é quando a solidão pesa. Fugimos do silêncio como a formiga foge das canções da cigarra. Ocupamo-nos com múltiplas actividades, enchemos o tempo com encontros e telefonemas e evitamos ao máximo aquele momento em que ficamos de novo em casa sem ninguém, entregues ao vazio do eu. Porque sim, é disso que se trata, encarar o vazio de si mesmo. Ficamos a pensar o quanto somos inúteis porque não sermos o mais que tudo de outrém. Ficamos a delirar sobre o que não se teve e o que se poderia ter dito e feito e ficamos sempre a perder.

Que fazer então? Para mim, funciona escrever. Anoto numa folha os pensamentos e os sonhos por realizar. Faço listas de tarefas e anoto o nome de pessoas de quem não sei nada há muito tempo e mudo de maneira de pensar. Reflicto sobre o facto de não fazer determinadas coisas devido ao olhar reprovador dos outros e mudo de atitude. Nós somos o que pensamos e temos a obrigação de não fazer novelos enrodilhados de pensamentos negativos, que se transformam em meadas enormes de pessimismo, em vez de tricotar lindos cachecóis e camisolas para oferecer de presente aos outros e a si mesmo.

Os outros não servem para preencher as nossas carências. Somos os próprios enfermeiros afectivos e nós é que temos de curar as nossas dores profundas e aprendermos a colmatar o vazio, só assim é que podemos atrair alguém na nossa vida, por nós e não para encher o vazio e o silêncio…

Jacky (10.10.2006)

 

A origem de certos termos… I

Filed under: educação — jacky @ 2:35 am

ct1.JPG

Encher chouriços: quando se quer ocupar tempos mortos, usando professores em termos de quantidade e não de qualidade, aplica-se esta expressão.

Um professor para outro:

– Que aula tens a seguir?

– Vou encher chouriços*

*actividade não remunerada, é claro, se estiver de sentinela para aulas de substituição e, de facto, não haver naquele tempo nenhum professor para substituir. Vejamos as coisas como elas são: nas cantinas das escolas, vai haver sempre enchidos nas ementas!!!

O cartoon é daquele professor brilhante que continua com sentido de humor e que não quer ser identificado, pois não vá o diabo tecê-las…