O amor às coisas
Gostamos das nossas coisas, algumas já nem as vemos, já estão lá há tanto tempo que fazem parte da mobília, outras são como troféus, recordações de momentos felizes, vitórias. Temos tendência para esconder as coisas que nos magoam, que nos relembram fracassos.
Há coisas que nunca vimos antes e por isso não as desejamos. Há outras que já temos há muito e que só voltamos a querer porque vimos alguém a desejar essa mesma coisa. O amor às coisas está muito ligado ao desejo de se possuir e preenche muitas vezes uma necessidade de nos sentirmos seguros. Possuir muita coisa faz-nos sentir bem, seguros, triunfantes.
Ter coisas é palpável, é concreto, muito melhor do que se ter afectos, muitas vezes, inconstantes, mutáveis. Cercamo-nos de coisas porque pensamos que assim poderemos suprir as nossas carências. Mas a verdade é que hoje podemos ter muito e amanhã podemos ficar sem nada num incêndio ou num terramoto.
Há alturas em que temos de mudar de casa ou de cidade, temos de decidir o que é realmente imprescindível e descobrimos que afinal precisamos de muito pouco. Podemos mudar de emprego, de cidade, de país, mas continuamos a ser os mesmos. O que realmente importa somos nós e todas essas vivências afectivas, algumas já do passado, outras ainda presentes, algumas inacabadas e outras eternas.
Há que aprender que dar e receber coisas nunca vai superar o afecto (ou não) com que essas coisas são dadas e recebidas. Ser, sentir, mais do que possuir. Pensem nisso.
Jacky (16.03.2010)
eu estou numa fase em que não sei quem sou ou melhor, saber sei, mas não gosto do que me estou a tornar.
Ide escrever, eu quero coisas novas!
Cada dia é um dia, Helena!
A menina Rita manda e a Jacky obedece!
gostaria de saber a resposta dessa charada por favor.
Momentos e pessoas sempre são bons para recordar… ”
” Na chuva o ultimo pingo qem devide a Chuva “
sabria que não sei o que fala
ser vc sabre me fale porfavor
eu vou te ama para sempre.