Amorizade

Amor + Amizade – Termo de Luandino Vieira

Considerandos sobre o amor (70) 05/11/2007

Filed under: considerandos sobre o amor — jacky @ 10:44 am

A construção da felicidade

Por vezes, a felicidade parece estar tão inacessível. Os dias correm cinzentos, carregados de nuvens problemáticas que assombram o nosso bom humor. Vemos os outros mais sorridentes, mais soltos, mais animados, e nós não. Só vislumbramos pequenos raios de sonhos entre tensões e pesadelos. Pensamos no que se poderia ser a nossa vida se… Sentimo-nos impotentes, cansados e infelizes…

E se tentássemos dar a volta, mesmo que devagarinho? Começar por espantar o cansaço, mexendo-nos mais. Obrigar-nos a sair da apatia e gastarmos energias a deambular na rua, passear o cão, praticar algum desporto. Depois, começar a separar o trigo do joio i.e. repensar os sonhos e ver os que realmente são concretizáveis. Aceitar a realidade e abdicar dos devaneios impossíveis da adolescência. De seguida, vamos parar de comparar a nossa felicidade à dos outros. O que parece nem sempre é. Nem vale a pena pensarmos no que somos e no que temos comparado aos outros porque se ficará sempre a perder. E para finalizar, vamos deixar de nos criticar e de nos censurar. Precisamos de nos elogiar quando fazemos bem as coisas e de celebrar quando obtemos alguma vitória mesmo que seja pequena.

Vamos reaprender a felicidade?

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11 Responses to “Considerandos sobre o amor (70)”

  1. ceres Says:

    Nem de proposito!
    Era mesmo isto que eu precisava de “ouvir”.
    Tempo de repensar, tempo de mudar, para não sufocar…

  2. scbmf Says:

    Foi com palavras como estas que me ajudaste (e muito) a ver a vida de outra forma! Nunca hei-de esquecer! Beijos, querida Jacky! 🙂

  3. nandokas Says:

    Olá Jacky,

    Mais um bom ‘post’, cheio de ‘sumo’… Parabéns!

    E penso que, no último parágrafo, abordas a atitude correcta a tomar quando as coisas não correm lá muito bem. Acho que a felicidade apresenta várias ‘nuances’ e se, muitas vezes, é preciso aceitar as situações como são, outras vezes é necessário assumir uma atitude de rebeldia, mesmo que seja apenas ‘dar a volta, devagarinho’ ou ‘obrigar-nos a sair da apatia’. No fundo, creio que a ‘chave’ passa sempre por uma busca e por uma aprendizagem permanente da felicidade.

    E… faz por ser feliz!

    Beijinhos.

  4. Silvia Says:

    Um texto muito bonito. Gostei especialmente da mensagem de esperança que deixas na parte final. Mas dar a volta, mesmo devagarinho custa muito, muito Jacky. Mesmo assim, continuamos, de cabeça erguida, muitas vezes a pensar…ja passa, ja passa…

  5. jodoas Says:

    Encantos e desencantos
    todos temos na vida
    por vezes escutamos prantos
    de quem está desavinda

    Tudo é pois passageiro
    como até a própria vida
    não é sequer com dinheiro
    que ela se torna comprida

    Boas e más experiências
    todos as temos vivido
    mesmo as inconveniências
    dum aparente dever cumprido

    Um beijinho do Raul

  6. cc Says:

    Tudo começa nos nossos pensamentos
    e nas nossas crenças subconcientes, na fé que temos
    no optimismo, a gente bem pode falar bem ou passear
    o cãozinho mas lá no fundo bem fundo temos de ter uma
    visão bonita e alegre da vida, é interesante nós podemos
    enganar toda a gente mas jamais nos enganamos a nós mesmos
    pode ser é que nao nos entendamo-nos…
    descobre-te a ti mesmo…

  7. nandokas Says:

    Olá Jacky,

    Hoje voltei aqui e deparo-me com um novo ‘look’ do teu blogue. E também gosto deste ‘layout’. Parabéns! Mas, se me permites um reparo, noto a falta, na barra superior, do termo do Luandino Vieira: amor + amizade = amorizade.

    E, creio, é também nas pequenas coisas, como esta mudança de ‘rosto’ do blogue, que reside a busca da felicidade. Porque a felicidade tem muitas faces. Que achas?

    Beijinhos.

  8. marian Says:

    Novo visual?!
    Gostei!
    🙂

  9. Olá!Mudaste…de visual!Gosto, aliás, de tudo o que tu mudas 🙂 Sim, temos de reaprender a felicidade, tens toda a razão…mas é dificil por vezes faze-lo quando temos um trabalho que nos exige algumas coisas e do qual dependemos monetariamente ;-)Mas isto não pode ser o mais importante, mas sim a nossa vida pessoal e os sonhos que ainda restam!Bjs 🙂

  10. Clitie Says:

    Tens razão. Nunca nos lembramos dos bons momentos quando estamos infelizes e isso seria uma ajuda para nós…Ficamos sempre a pensar no mesmo, afundamo-nos no desgosto e não conseguimos seguir em frente… eu sei, tu sabes que eu sei… Mas agora estou bem!

    Beijinhos grandes

  11. jacky Says:

    Ai que eu ando tão atrasada a responder-vos 😦 eu leio-vos sempre porque recebo os comentários por email e quero sempre cá vir escrever mas o meu tempo parece que encurta cada vez mais 😦

    Obrigada por me lerem e por partilharem comigo os vossos pensamentos. Beijinhos


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