La plume est la langue de l’âme.
Miguel de Cervantès
Pena é uma palavra tão rica em significados. Tantas frases que podem ser inventadas a partir dos sentidos de pena. Tenho pena porque já sei que não me vou lembrar de todos! Haverá pena para tal falta? Pena de quem sofre ao me ler… Valerá a pena tentar? Se o teclado fosse uma pena, os dedos deslizariam ao correr de si mesma!
Mas não é dessas penas sobre as quais vou discorrer, mas sim daquela pena que se usa como objecto erótico, ao de leve sobre a pele nua. Porque só os dedos não chegam e é preciso um prolongamento ainda mais suave, ainda mais subtil, ver arrepios em crescendo sobre a nudez… Uma pena macia como a de uma avestruz ou uma pena mais áspera mas muito vistosa como a do pavão… Preliminares audazes a práticas de que Cervantes falava: A pluma é a língua da alma. Hmmm… pena… língua… outra palavra tão sugestiva… Às vezes, é tão bom devanear ao correr da pena graças a uma simples palavra ligada a um número deste considerando…
Jacky (03.11.2007)
Olá Jacky,
Como é? Um objecto erótico?… Uma pena de avestruz ou de pavão, ao de leve sobre a pele nua?… É isso?… Bem, ainda não experimentei, mas também não digo que desta ‘água não beberei’…
Mas, concordo, às vezes [quase sempre] é bom fantasiar ao correr da… [e que tema giro foste buscar neste número dos teus considerandos sobre o amor].
Parabéns pelo texto e pela foto.
Beijinhos
Olha, podia dar-me para pior 😛