La nostalgie c’est le désir d’on ne sait quoi…
Antoine de Saint-Exupéry, Terre des hommes
Partiste. Porém, o vazio não se instalou em mim. Vivo do desejo, de um desejo que não sei bem definir, talvez a nostalgia do que somos. Fico assim sentada do teu lado da cama, com os braços enrolados nas pernas, queixo pousado nos joelhos. A minha mente chama por ti.
Por onde andarás? Se o espelho da cómoda falasse, perguntaria a quem passa por ti, se te lembras de nos ver reflectido nele…
Uma brisa chamada nostalgia entra pela janela entreaberta. Acaricia-me com a memória que guardo das tuas mãos grandes e quentes.
Com quem falarás? Se, ao menos, pudesse olhá-los nos olhos e ver neles o teu sorriso doce…
Levanto-me. Deixo-me estar, ao sol, à janela. O mar, ao longe. Folhas-bebé nascem das árvores. As flores acenam-me, como tu, quando chegas. Sorrio. Em breve, voltarás…
Jacky (15.03.2007)
Bonito… a saudade inspira!
Beijos 🙂
A nostalgia dissolvida nas palavras. Lindo.
Um beijo, Jacky.
Tão bonito 🙂
Gosto de imaginar cenários a partir de palavras que me dizem qualquer coisa como esta citação. Um beijinho Hindy, Ana e wind 🙂